Rio Salitre Campo dos Cavalos |
Salitre quer dizer terras férteis, adubo, de boa qualidade, com áreas salinosas - com bastante sal. Surgiu com as tribos indígenas que existiam há muitos anos e tinha um rio perene com águas salobras ou seja salgadas, tinha mata ciliar extensa com grandes árvores como: marizeiro, aroeira entre outras, que é muito difícil de encontrar hoje em dia.. Muitas pessoas fizeram parte da história do Salitre já faleceram com: João Dias Ferreira, Sr. Barão do Junco, D. Olindina, Sr Dona Alexandre que medicava o povo Salitreiro, passava remédios. Encontramos ainda vivo e presente como o Sr João Braz que tinha várias propriedades e empregava muita gente. Existia aqui no Salitre engenhos de moer cana de açúcar e não se esquecendo do Sr João Cuia que era dono de Casa de Farinha. Naquele tempo a irrigação era feita de forma manual, ou seja, carregada de água nas latas, nas costas para molhar as plantas. Logo depois foi se renovando chegou os motores á disel, muito usado na região, depois chegou às bombas elétricas e agora já tem produtores que irriga através de gotejamento que é uma técnica que facilita a vida dos produtores. O rio Salitre se originou de uma nascente de água chamada olho d'água que nasce na cidade de Morro do Chapéu, passando por Campo Formoso e várias outras localidades desaguando no rio São Francisco - que é o rio de grande importância para os Salitreiros e todos os ribeirinhos - nascendo na Serra da Canastra em Minas Gerais, banhando várias cidades baianas e contribuindo com a agricultura da região. Aqui no Salitre já existiu muitas tribos, mas foram mortos num massacre. Os negros também que vinham de descendentes africanos - que trabalhavam igual a escravos para os Senhores de Engenho e donos de Casa de Farinha - trabalho cansativo, braçal, mas faziam num ritual cantando e dançando no cultivo da farinha, era animado e divertido e era o único meio de sobrevivência dos Salitreiros.
Informações cedidas pela Professora Ana Clara da comunidade de Alfavaca e registrada pelos alunos Laura Monique, Linda Inês, Noesio, Adelina e Camila - 7ªC